quinta-feira, 1 de setembro de 2016

O que é o racismo?

O Racismo é definido como um preconceito que uma pessoa tem com todos que não são da mesma  cor de pele, não importa se a pessoa é boa com um bom coração, ela acredita que sua cor é melhor que as outras.

Mas o que faz a pessoa ser racista?

O racismo depende de sua educação, de sua crença, e de sua psicologia. Exemplo: Se você é branco e seus pais o criaram dizendo que os negros são ladrões, então você vai ter essa  psicologia até alguém conseguir mostrar o contrário para você ou vai ter essa crença até a morte.

Mesmo que lutemos, sempre haverá alguém que não gosta de pessoas que não tém sua cor de pele, mesmo que seja em menor quantidade sempre haverá alguém com racismo. Mas mesmo que não de para extinguir o racismo podemos diminui-lo. Para que hajam menos casos de racismo e menos brutalidade por apenas ter uma cor diferente de pele.

E vale lembrar que o preconceito não é apenas por cor da pele, ela se dá também como lugar de nascença, crenças, junto com deficiências das pessoas como uma pessoa que tem apenas um rim, pois nasceu assim, uma pessoa com deficiência mental e o fato de ser negro e ser adotado por um branco ou namorar um branco e vários outros exemplos.

Aqui estão alguns casos de racismos ocorridos no Brasil:

1)Expulso de uma loja BMW
No início de 2013, por meio de uma denúncia feita no Facebook, um casal do Rio de Janeiro chamou a atenção do país após o filho, de 7 anos na época, negro e adotado, ter sido vítima de preconceito racial em uma concessionária da BMW.
O casal e o filho foram todos à loja Autokraft, na Barra da Tijuca, para olhar um automóvel. No local, o garoto ficou em um espaço separado assistindo a um desenho animado na televisão, enquanto eles foram encaminhados pela recepcionista ao gerente de vendas da loja.
A discriminação aconteceu quando o menino foi procurar os pais e se aproximou deles. Um gerente da loja se dirigiu a ele dizendo que não poderia ficar no local. “Aqui não é lugar para você. Saia da loja",  teria dito o funcionário da concessionária ao garoto.
Indignados com a situação, os pais da criança criaram a página no Facebook  “Preconceito racial não é mal-entendido” e o episódio ganhou repercussão nacional. Após quase dois anos do ocorrido, o caso foi encerrado no ano passado e a concessionária da BMW Autokraft foi condenada por danos morais.
2)Caso do goleiro Aranha 
Um simples jogo de futebol pela Copa do Brasil, em agosto do ano passado, foi cenário para outro episódio de racismo. Depois de ver seu time perder por 2 a 0 do Santos, a gremista Patrícia Moreira da Silva foi flagrada por câmeras chamando Aranha, goleiro do time rival, de macaco. 
Patrícia não foi a única a ofender o goleiro, outros torcedores do Grêmio também o insultaram. Na época, Aranha chegou a declarar que ficou chateado com a situação. 
"Já estou dando o recado para ficarem espertos na próxima partida aqui. Tem leis sobre isso, existe campanha no futebol para combater isso, e a gente sabe que o torcedor usa de várias maneiras para desestabilizar o adversário. Dói muito, mas tive de fazer minha parte e reagir", afirmou o goleiro, que pediu para um câmera filmar os insultos.
Depois de identificada, a torcedora do Grêmio foi ameaçada de morte e estupro e teve a casa apedrejada e queimada. Patrícia admitiu que insultou o jogador e viu seu time ser expulso da Copa do Brasil por ofensas racistas.
No futebol, não só no Brasil, mas em outras partes do mundo, é comum episódios de racismo.
3)PM precisou se despir
Também no ano passado, Edson Lopes, um cabo da Polícia Militar, foi vítima de um episódio de racismo em um supermercado de Vitória, no Espírito Santo.
O policial afirmou na ocasião que foi obrigado a se despir para provar aos seguranças do estabelecimento que não estava roubando dois vinhos comprados minutos antes do ocorrido. 
Por ser negro e estar usando bermuda e chinelo, Lopes declarou na ocasião que os seguranças o confundiram com ladrão.
4)Australiana denunciada duplamente
Um ano atrás, uma australiana que vive no Brasil foi denunciada duplamente por racismo pelo Ministério Público do Distrito Federal. Louise Stephanie Garcia Gaunt teria se recusado a ser atendida por uma manicure negra em um salão de Brasília. 
A estrangeira também é investigada por destratar duas funcionárias terceirizadas da  Companhia Energética de Brasília (CEB), empresa onde a estrangeira trabalha. 
Louise ainda ironizou os episódios durante interrogatório alegando que teria sido criada em ambiente estrangeiro e não foi acostumada a ter relação com pessoas negras.

Todas os exemplos foram tirados do site http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/5-casos-de-racismo-que-chocaram-o-brasil 

Nenhum comentário:

Postar um comentário